Nos anos 20, a Potsdamer Platz era o coração da cidade, com vida cultural efervescente. Mas muito antes disso, a Potsdamer Platz já tinha seu lugar no coração dos berlinenses: no início do século XIX, em 1830, a então chamada “Platz vor dem Potsdamer Thor” (Praça ante ao portão de Potsdamer) já era um local para ver e ser visto. Nos anos 1920, a Potsdamer Platz já possuía U e S-Bahn e 26 linhas de bonde e 5 linhas de ônibus – era a praça com o maior tráfego da Europa. Mais de 20.000 carros cruzavam a praça diariamente, e cerca de 83 mil viajantes chegavam na estação de trem daqui. Em 1924, a Potsdamer Platz recebeu o primeiro semáforo da Europa, simbolizando a avançada metrópole que era Berlim na época.
Junto a grandes hotéis e a vida social em bailes e festas, a Potsdamer Platz era um local de prazer e diversão burguesa.
A cena arquitetônica da praça também já estava em constante modificação, Schinkel foi responsável pela Torhäuser, casas do portão, que representava o portão de Potsdamer, construído em 1824, contrastava com a Columbushaus, construída em 1931/32 pelo arquiteto Erich Mendelsohn.
Durante a segunda guerra, a praça foi quase que completamente destruída, sobrando apenas a casa de Vinhos Huth e ruínas do Hotel Esplanada no ano de 1945.
Hoje, com sua mistura entre shoppings, empresariais, restaurantes e residenciais, a Potsdamer Platz tornou-se novamente um importante bairro de Berlim. Não tem só uma arquitetura imponente e contemporânea, como também tem grande expressão no cenário cultural da cidade. A Berlinale, importante evento do cinema, por exemplo, acontece aqui. Assim como a Longa Noite dos Museus teve seu posto permanente no Kulturforum Potsdamer Platz.
Diz-se que a praça é como uma fênix que ressurgiu das cinzas.
Mais sobre a história da Potsdamer Platz durante a divisão da cidade, você pode ler no post Potsdamer Platz e o muro de Berlim.
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Berlim, de brasileiro pra brasileiro.
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