A “Berliner Dom”, apesar do nome catedral, nunca foi a sede de um bispado. Quando o príncipe eleitor de Brandenburgo, Friedrick, por volta de 1450, mudou-se para a atual ilha dos museus, ele elevou o status da pequena igreja que havia ali a paróquia principal da cidade. A partir desse momento uma série de reformas foram feitas exaltando a grandiosidade da cidade e da família real. Ela chegou a integrar o complexo de edifícios do castelo de Berlim que sediava o governo da Prússia. Durante o início do século XIX, muito se discutiu sobre uma grande reforma da paróquia, mas os planos foram adiados por conta da pobreza que veio após a era Napoleônica. Já no final do século XIX, a Alemanha era um império poderoso, decidiu-se ampliar a igreja e então foi construída nos atuais moldes a catedral de Berlim no estilo Neo-Renascentista.
A igreja chegou a ser comparada com a versão protestante da Basílica de São Pedro. Durante a II Guerra a catedral foi atingida por uma bomba de líquidos inflamáveis e sofreu severos danos. Como a igreja ficava no lado oriental da cidade, começou a ser reconstruída apenas em 1975. A reconstrução foi patrocinada pelos ocidentais e o governo da Alemanha oriental não se opôs pelo simples fato de que a reforma gerava entrada de marcos alemães. Hoje a igreja serve, além do habitual para uma igreja, para apresentações de música clássica e concertos em geral.
A Catedral de Berlim fica na beira do rio Spree, na ilha dos Museus. Você chega nela facilmente através dos ônibus 100 ou 200, na parada “Lustgarten”. Para saber mais sobre a rota turística do ônibus 100, acesse aqui.
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